Por Tony Boita

A Revista Memórias LGBT+ nasceu em 20 de novembro de 2013. Temos o orgulho de afirmar que somos a primeira iniciativa digital, comunitária e colaborativa da Museologia brasileira e internacional ao preservar e difundir às memórias de travestis, transexuais, lésbicas, bissexuais, queers, assexuais, intersexuais e homossexuais. Surgimos a partir da invisibilidade e hoje continuamos para existir.
Ao longo de uma década muitas ações, reflexões, pesquisas e projetos foram desenvolvidos, assim como, muita apropriação e plágios. Se no passado ninguém queria colaborar, hoje a maioria das pessoas se dizem colaboradoras e/ou fundadoras deste projeto ou ainda, tentam apagar através de estratégias do negar o sucesso deste periódico, em especial, iniciativas e pesquisas localizadas e/ou promovidas no eixo Rio – São Paulo.
Em suas memórias, esta revista já publicou mais de 17 edições que somam mais de 3 mil páginas. Já musealizou uma série de memórias das sexualidades dissidentes a partir do recorte de raça/etnia, gênero e classe. Promove o Seminário Museus, Memória e Museologia LGBT+ desde 2015, onde realizamos a primeira edição em parceria com o Museu de Favela Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, nosso eterno parceiro.
A nossa 18ª edição é o resultado das palestras que serão proferidas no IV Seminário Museus, Memória e Museologia LGBT+ realizado em parceria com a Universidade Lusófona, a Rede LGBT de Memória e Museologia Social, o Grupo de Pesquisa Museologia, Arqueologia, História e Sexualidade, o Instituto Memórias e o Museu da Diversidade Sexual.
Diferente das edições anteriores, esta e as próximas edições serão publicadas sempre em HTML e em formato PDF. Isso auxiliará a indexação dos textos nos mecanismos de busca, bem como, fomentará a produção e difusão das pessoas que colaboram gratuitamente conosco.
Por fim, desejamos um excelente evento e um ótima leitura.
Os conteúdos textuais e imagéticos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Revista Memórias LGBT+ e de seu editor.
A revisão gramatical e ortográfica dos textos é de exclusiva responsabilidade das pessoas que escreveram os textos.